Denunciante, presidente do Vila Nova elogia rapidez da operação Penalidade Máxima: “Precisava de um basta”

Denunciante do esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, se mostra satisfeito com o desenrolar da investigação comandada pelo Ministério Público de Goiás e surpreso com a rapidez como todo o processo foi conduzido.
O dirigente ressaltou o sentimento de dever cumprido no caso e também a importância da contribuição dada pelo Vila.Tudo começou quando Romário, então jogador do time goiano, aceitou participar de um esquema de manipulação na última rodada da Série B do ano passado.
Romário deveria cometer um pênalti no primeiro tempo do jogo entre Vila Nova e Sport.Quando descobriu que não seria escalado, o jogador tentou convencer outros jogadores do Vila Nova a cometer o pênalti. Além da negativa do restante do elenco, o caso ainda chegou até Hugo Jorge Bravo.
O presidente do Vila, que também é policial militar, começou a investigar o caso antes de denunciar a situação para o Ministério Público. Romário foi afastado ainda no ano passado por “indisciplina”